sexta-feira, 6 de julho de 2018

Espante a preguiça e tenha mais disposição para o sexo

A rotina estressante do dia a dia, o desgaste do relacionamento e as preocupações de quem trabalha em grandes cidades, além de causarem um cansaço físico e mental, podem fazer com que os casais tenham "preguiça sexual", ou seja, deixem o sexo em segundo plano. Nesta época do ano ainda há o agravante do frio, que provoca falta de disposição. 

Após um dia corrido, cheio de preocupações com os filhos e as finanças, homens e mulheres não conseguem encarar o sexo como uma aventura prazerosa, tornando-se, algumas vezes, um programa estafante. "Os casais valorizam muito certas atividades durante o dia e depois, quando chegam em casa, estão sem energia para o sexo", diz a psicóloga clínica Silvana Martani. 

Para a psicóloga Eliete de Medeiros, a preguiça sexual também é causada pela falta de atração e pela comodidade do casamento. Mas o principal problema, diz ela, é não conseguir separar o trabalho da família. "A preguiça acontece porque a pessoa não consegue se desligar dos problemas do dia-a-dia e leva isso para a cama", garante Eliete.


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Reprodução - <i>Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo, e não deixá-lo como a última opção</i>
Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo, e não deixá-lo como a última opção


De acordo com o médico e sexólogo Alfredo Romero, diretor do Instituto Brasileiro para Saúde Sexual, a grande complicação é quando essa "preguiça" começa a se tornar um problema para o casal. "Quando não há um diálogo intenso entre o homem e a mulher, isso pode atrapalhar o relacionamento", afirma. 

Segundo o sexólogo, essa preguiça, na maioria das vezes, é causada por fatores comportamentais, mas problemas físicos e orgânicos também podem influenciar. "Pessoas obesas, por exemplo, tendem a não ter disposição para o sexo. Mulheres com problemas hormonais também podem ser vítimas de um cansaço excessivo", completa Romero. 

Mudando hábitos 

Mas o que fazer quando isso acontece? Muita gente se preocupa com a questão de frequência sexual. Será que é importante? Quantas vezes a gente deve fazer sexo por semana? Há ou não uma regra para ser feliz na cama e driblar o cansaço? 

A primeira coisa a saber é que essa história de frequência sexual não passa de um grande equivoco. Não há regra. Cada pessoa ou casal tem seu ritmo. Não existe certo ou errado. O importante é estar satisfeito com a vida sexual. Além disso, vale lembrar: a atenção deve ser mais voltada para a qualidade da transa do que simplesmente para quantas vezes ela ocorre. 

Quanto à preguiça na hora do sexo, isso é mais comum do que se imagina. Hoje em dia, a maioria das pessoas, vai para a cama na hora em que está morrendo de sono. Nessa hora, o desejo e o prazer sexual acabam ficando em segundo plano. Mas algumas mudanças de hábito podem ajudar, como deitar meia hora mais cedo. Parece simples? Mas é mesmo. Sentir desejo tem a ver com o fato de se preparar para o sexo - e não deixá-lo como a última opção. Escolher a lingerie ideal, usar aromas que despertem o desejo, bem como objetos e fantasias, mesmo que sutis, num primeiro momento, podem servir como estímulo. 

Outra forma de lidar com a preguiça sexual é reservar mais momentos para saborear a vida. Um exemplo interessante é flertar com o próprio parceiro durante um jantar ou reunião com os amigos. Esse clima de namoro e sedução atiça o desejo. E não vale apenas flertar; mostre-se disposta a conquistar o namorado ou maridão a qualquer hora e qualquer situação. O fato de estarem em locais públicos desperta o medo pela excitação de serem vistos fazendo algo insinuante. 

Outra dica: escolher programas divertidos também é ótimo. Você relaxa, dá risadas e vai para a cama mais eufórica e mais predisposta ao sexo. 

Fonte: www.bonde.com.br

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